Meu comentario sobre a exposição:
"Eu, sinceramente, não gostei. Já vi motras de fãs como os da BatBase com mais coisas sobre o mundo dos quadrinhos do que esta exposição, Mas, valeu pelas fotos e pelas risadas - Frase de caminhão: A magem é tudo nesse mundo... eheheh - Pelas fotos vc deixa a coisa grandiosa, qdo na verdade...".
A partir do dia 26 de agosto, o Espaço de Leitura do SESC Pompeia abriga a exposição Herói de Papel não Envelhece, um olhar em direção aos clássicos dos quadrinhos, refletindo a mitologia relacionada a esses personagens, figuras imortais. O objetivo é analisar o percurso histórico, o fascínio que eles despertam no imaginário de seus fãs e o exercício da imaginação de como seriam estas incríveis criaturas caso envelhecessem.
"Eu, sinceramente, não gostei. Já vi motras de fãs como os da BatBase com mais coisas sobre o mundo dos quadrinhos do que esta exposição, Mas, valeu pelas fotos e pelas risadas - Frase de caminhão: A magem é tudo nesse mundo... eheheh - Pelas fotos vc deixa a coisa grandiosa, qdo na verdade...".
A partir do dia 26 de agosto, o Espaço de Leitura do SESC Pompeia abriga a exposição Herói de Papel não Envelhece, um olhar em direção aos clássicos dos quadrinhos, refletindo a mitologia relacionada a esses personagens, figuras imortais. O objetivo é analisar o percurso histórico, o fascínio que eles despertam no imaginário de seus fãs e o exercício da imaginação de como seriam estas incríveis criaturas caso envelhecessem.
O grande destaque do projeto é o herói Batman, O Homem Morcego, personagem que completa 70 anos de sua criação em 2009, e que representa uma figura do universounderground, noturno e sombrio, mas que mesmo assim não assusta o público apreciador de quadrinhos, pelo contrário, é um dos heróis mais prestigiados, sendo adaptado para a TV, cinema, desenhos animados e jogos para videogames.
Um dos vértices da exposição é mostrar os vilões, em ilustrações que ficarão no corredor e nas escadas que dão acesso à montagem. O Batman é o fio condutor da mostra, mas além dele e de outros heróis, vilões como Coringa, Mulher Gato, Charada e Pingüim – tão inesquecíveis quanto os mocinhos – também estarão presentes.
A exposição conta com objetos muito conhecidos do Homem Morcego, como um batfone e o famoso batsinal. O batsinal ficará na entrada da área de convivência, dando a impressão que Batman foi chamado e que aguarda somente o momento exato para agir.
A Batcaverna será reproduzida em monitores de TV (com imagens em looping). Em um painel, o Batmovel e imagens de Gotan City estarão ao fundo. Um vídeo apresenta o personagem e seu universo (os heróis aliados, os vilões, as principais histórias, as adaptações para televisão e para cinema). No teto, morcegos pendurados com nomes de roteiristas e ilustradores do Batman.
Outro espaço homenageia os “heróis esquecidos”, como Tarzan, Flash Gordon, Dick Trace, Fantasma, Zorro, Conan, Capitão Marvel e Mandrake. Personagens criados no decorrer desses 70 anos que representaram determinado período, mas que pertencem agora a galeria dos “esquecidos”. Os brasileiros também serão lembrados em uma outra sala, com revistas em quadrinhos de personagens nacionais criados principalmente nos anos 70, mas que foram extintos muito rapidamente.
A programação inclui, ainda, intervenções visuais no espaço de leitura, exposição de edições raras e curso de quadrinhos para novos artistas com a presença de especialistas da área: Jal, Sonia Luyten, Waldomiro Vergueiro e Gualberto Costa. Na gibiteca, acontecerá um bate-papo sobre o tema com Mary Anne Junqueira.
Desenho e edições clássicas
Há desenhos do artista Lourenço Mutarelli, que recria os personagens Capitão Marvel, Fantasma, Dick Trace, Tarzan e Zorro, com a proposta de fazê-los parecer com a idade de 70 anos. Já as edições raras, revistas publicadas por extintas editoras, como a EBAL, Cruzeiro e RGE são do acervo do colecionador e pesquisador Alexandre Callari.
Poderão ser vistas edições clássicas de Batman, Super Homem, Fantasma, Aquaman, Homem Aranha, Tarzan, Shazam!, Mandrake, Flash Gordon, entre outros, publicados entre os anos 50 e 90, formando um panorama da evolução pela qual atravessaram estes personagens.
Sobre Alexandre Callari
É professor, escritor e músico. Desde pequeno seus pais incentivaram seu gosto pela leitura e jamais acharam que colecionar gibis fosse perda de tempo, contudo as dificuldades financeiras que a família passava impediam que o volume de publicações compradas fosse grande. Ainda assim, Alexandre foi aumentando sua pequena coleção até que em 1987, ocorreu uma grande virada.
O tio do colecionador, também um ávido comprador de gibis, casou-se e resolveu se desfazer de sua coleção de mais de 1.000 HQs. Alexandre herdou, portanto, uma enorme quantidade de revistas de uma única vez. No meio do bolo, recebeu também gibis da Disney. Da noite para o dia, sua coleção tornou-se respeitável e desde então, só aumentou.
Em meados da década de 90, outra reviravolta: esse mesmo tio conseguiu a doação de 300 gibis da Marvel importados, os quais Alexandre tratou de vender em bancas especializadas. Com o dinheiro, pôde comprar algumas das raridades que tem até hoje. Nessa época, acompanhava a história das revistas e conhecia a cronologia de publicações no Brasil, sabendo o que era mais valioso e o que era mais descartável. Hoje, sua coleção inclui até revistas que remontam a década de 30.
Ao contrário de outros colecionadores, a gibiteca particular de Alexandre que atualmente conta com mais de 10.000 edições, não inclui títulos como Maurício de Souza, Disney e Hanna Barbera. As edições de Alexandre concentram-se no gênero super herói (sua verdadeira paixão), além de alguns quadrinhos independentes (principalmente nacionais), mangás (principalmente de samurais) e uns poucos europeus. Inclui também revistas de terror, como a série Krypta, da RGE e westerns, como a série Reis do Faroeste, da Ebal.
O Batman é o personagem favorito de Alexandre, gosta de heróis urbanos, contudo aprecia também os heróis mais juvenis, como o Homem-Aranha. Tem também muito carinho por heróis hoje esquecidos, como Flash Gordon, Fantasma e Spirit e, sempre que pode, adquire edições antigas desses personagens que são os pioneiros na história dos quadrinhos.
Sobre Lourenço Mutarelli
Nasceu em São Paulo e cursou a Faculdade de Belas Artes, trabalhando durante três anos nos estúdios de Mauricio de Sousa, no começo como intercalador e depois como cenarista.
Iniciou sua produção em histórias em quadrinhos por meio dos fanzines, publicou: Over-12 (1988) e Solúvel (1989), impressos pela extinta Editora Pro-C, de Francisco Marcatti, importante nome nos quadrinhos “underground” na década de 80.
Publicou histórias de uma página na revista Animal, publicação mensal sob a editoração de Rogério de Campos, Fabio Zimbres, Priscila Farias e Newton Foot, e em outros títulos da Editora Vidente, de Gilberto Firmino. Com Marcatti e Glauco Mattoso editou a revista Tralha, também publicada pela Editora Vidente.
Mutarelli transita pelas áreas de Artes Plásticas, Literatura, Teatro e Cinema.Publicou os quadrinhos: A Caixa de Areia, Transubstanciação e O Dobro de Cinco. É autor dos livros: O Cheiro do Ralo, Jesus Kid e A Arte de produzir efeito sem causa.
O livro O cheiro do ralo foi adaptado para cinema em 2006, com direção de Heitor Dhalia e Selton Mello no elenco. O roteiro foi assinado por Heitor Dhalia, Marçal Aquino e Lourenço Mutarelli, que também atua no filme.
Serviço: SESC POMPEIA REALIZA A EXPOSIÇÃO “HERÓI DE PAPEL NÃO ENVELHECE”
Abertura: 26 de agosto, às 19h30.
Visitação: 27 de agosto a 4 de outubro. De terça a domingo, das 10h às 19h.
Espaço de Leitura – Grátis – Classificação indicativa: Livre
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